Em Chapecó devido a escassez de chuva na região, o Prefeito Luciano Buligon, após reunião com as secretarias e órgãos competentes, decidiu decretar de situação de emergência na cidade e no interior, em decorrência do comprometimento no abastecimento de água.
De acordo com o prefeito, além de pouca chuva, a precipitação tem sido esparsa e mal distribuída, o que dificulta ainda mais as atividades produtivas, lavouras, produção animal, oferta de água nas fontes, açudes, e até mesmo, poços profundos.
Dados da Efagri mostram que a estiagem atinge Chapecó desde o mês de julho, sendo que a situação se agravou no mês de setembro, quando foi registrada a menor precipitação do mês dos últimos 51 anos, com apenas 40 mm de chuva em Chapecó. Em outubro o esperado era de 168 mm, mas choveu apenas 7,48% do esperado do dia 01 a 20 do mês.
O Decreto de Situação de Emergência foi publicado nesta quarta-feira (28) e tem vigência de 180 dias.
E devido a estiagem, cerca de 100 famílias do interior de Chapecó estão recebendo água por meio dos caminhões-pipa semanalmente.
Diariamente são distribuídos 300 mil litros de água principalmente nas Linhas: Marcon, Serrinha, Água Amarela, Caravaggio, São Roque e Palmital dos Fundos.
Em Chapecó dois caminhões, cada um com capacidade de 9 mil litros de água, atendem o consumo humano e animal.
Também as Agroindústrias, para manter a produção, estão captando água diretamente do Rio Uruguai.
69 caminhões-pipa com capacidade média para 35 mil litros de água, realizam cerca 350 viagens por dia, captando água no Rio Uruguai, para garantir o abastecimento das unidades produtivas.
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